Descolonizar pelo afeto

A necessidade de descolonizar se ergue e coloca no exato momento em que passamos a enxergar o que talvez tenhamos nos negado enxergar por toda uma vida. Urge falar sobre, encarar essa conversa desconfortável e necessária enquanto temos um país dividido pelo mergulho que deu em desinformação que, por sua vez, redundou nos ataques golpistas contra a democracia, que se deram em 08 de janeiro de 2023, ante uma plateia estupefata: depois de tudo isso que vivemos? Ser aberto ao diálogo demanda afeto, um tipo de afeto especial, que nos permita ir além e, acima de tudo, transitar nas bolhas sociais e digitais em que temos vivido. 

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Produzimos pequenos fakes todos os dias

Este ano, está lançando a segunda edição de “Como sair das bolhas”, obra na qual aborda o paradoxo do isolamento em uma sociedade extremamente conectada. “Ficamos apegados às nossas crenças e parece que entramos em uma seita: não ouvimos nada que confronta o que acreditamos e vivemos em bolhas. Para estourá-las, é fundamental ‘dar um nó no algoritmo’ e recorrer à diversidade”, diz a pesquisadora. Confira a entrevista.

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