Em 1944, parte da família de Peter Moon foi morta pelos nazistas em Auschwitz. “Os exterminadores destruíram qualquer prova de que, um dia, eles existiram. Via internet, informei ao Museu do Holocausto as suas identidades. 65 anos após o seu assassinato, meus parentes saíram do limbo da inexistência”.
“A húngara Barbe Grosz tinha 18 anos quando viu sua mãe e seus quatro irmãos pela última vez. O encontro se deu em Paris, em 1938. Eles estavam reunidos para celebrar o casamento de Barbe com o ex-legionário estrangeiro, e também húngaro, Jules Antoine Lassu, então com 28 anos. Jules era cristão; Barbe e sua família, judeus. A família Grosz havia imigrado para a França em 1933, escapando da depressão mundial que atingiu de forma particularmente severa a Hungria. Não se adaptaram. Em 1938, resolveram voltar. A cerimônia de casamento foi também de despedida (…)”.